Novo Anexo 1 EMEA - UE GMP - Pontos de Amostragem de Monitoramento Ambiental

Por: Ana Franco Matamala - CQV Operations Manager @PQE Group

Como determinar, utilizando uma abordagem baseada no risco, o número e a posição das zonas de amostragem no monitoramento ambiental

 

Mais de dois anos se passaram desde a publicação da nova versão do Anexo 1 UE GMP vol. 4. Todos nós concordamos que esta nova revisão fornece requisitos significativamente mais detalhados com relação à fabricação estéril.
Uma das questões mais desafiadoras é a nova abordagem de Monitoramento Ambiental (EM: Environment Monitoring) de nossas instalações, com base em uma estratégia de Gerenciamento de Risco. O novo esboço exige que definamos e otimizemos todos os parâmetros que compõem o plano de monitoramento; uma das novas exigências é definir a localização exata e o número de pontos de amostragem necessários para realizar um EM correto, sempre sob a perspectiva da abordagem baseada no risco.

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Para isso, devemos ser capazes de responder a esta pergunta de uma maneira objetiva: por que os pontos de amostragem EM são colocados nesse exato local? Para poder responder a isto, devemos realizar um estudo baseado em uma análise de risco que determine qual seria a posição correta dos pontos de amostragem, dependendo do movimento das partículas dentro de nossas salas.

Este estudo deve considerar todos os insumos necessários e quais destes podem representar uma possível fonte de contaminação. Avaliaremos inúmeros detalhes, incluindo o projeto das instalações, o projeto da própria sala, as operações dentro da área de trabalho, o pessoal e o material e como o pessoal se move dentro da área de trabalho, vazamentos de ar entre as salas, etc. Reuniremos tudo isso e, após avaliar a criticidade de cada um desses parâmetros, consideraremos quais áreas apresentam o maior movimento de partículas e, portanto, os possíveis pontos de amostragem. 

Em resumo, os pontos críticos de amostragem onde teremos que realizar o Monitoramento Ambiental serão todos aqueles que, devido ao projeto da instalação, o fluxo de pessoal/material, operações/trabalho dos operadores, troca de ar entre salas, são um risco para a qualidade do produto e, conseqüentemente, para a segurança do paciente.



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